quarta-feira, julho 16, 2014

Era...

Podemos achar que já amámos alguém. Mas depois chega quem nos faz entender que afinal não era amor. Que afinal era assim um gostar quentinho, mas não era amor. Que era um sítio confortável, mas não era amor. Era um estou-aqui-mas-podia-estar-ali. Era assim qualquer coisa a que nos habituámos. Era.

Depois vem quem nos tira o chão. Quem nos inquieta a mente. Quem nos troca as respostas que tínhamos para a vida. Quem nos faz olhar com outros olhos. Quem nos faz descobrir cheiros e ansiedades. Quem nos faz desinquietar a vida. Descobrir o vazio da falta do outro. Quem nos ensina a urgência e a saudade.

Isso é amor. Quente. Avassalador. Eterno. Não traduzível em palavras.
- Rita Leston -

sexta-feira, maio 16, 2014

Tenta outra vez

Gostar de alguém é função do coração...

Gostar de alguém é função do coração, mas esquecer não. 
É tarefa da nossa cabecinha, que aliás é nossa em termos: tem alguma coisa lá dentro que age por conta própria, sem dar satisfação.
Quem dera um esforço de conscientização resolvesse o assunto.
(Facebook - Saudade)


segunda-feira, maio 12, 2014

Turbilhão

E porquê me preocupar com a opinião dos outros se eles não estão quase nada presentes na minha vida.
E tu porque ligas ou mandas mensagens todos os dias se o que queres não é a mim? Para não te esquecer… isso nunca irei nem quero fazer, mas preciso de seguir a minha vida em frente, preciso que entre novas pessoas no meu coração. Quero seguir em frente e tenho uma corda enrolada na barriga que me puxa para trás. Não deve haver arrependimentos de nada do que fazemos porque se o nosso coração nos levou a desistir de um objectivo é porque o destino nos reserva o caminho para a felicidade. E isso acredito mais do que tudo na vida.
Porque é que o sentimento nos encaminha para um lugar enquanto a cabeça não nos tira do outro… Por mais que queiramos, não temos um botão “off” no nosso cérebro… pena, senão já o tinha accionado…
Deixem-me acreditar que vou ser feliz e que vou ter o que sempre desejei. Deixem-se de opiniões e se fazem a vossa vida, deixem-me fazer a minha também. Não tirem conclusões sem saber o que realmente nos leva a tomar tal decisão. Porque para ser tomada é porque não foi de ânimo leve…
Um mês, um ano, dez anos por mais que tente fazer as coisas como deve ser, irei ser sempre apontada por alguém, para quê me preocupar tanto com opiniões.
Quero ter a capacidade e coragem que sempre tive para lutar pelo que sempre quis, mas desta vez não quero nem pensar no que acham os outros porque desta vez tenho mais do que prova que não vale a pena ter a opinião dos outros porque eu é que fico sozinha.


Perguntas-me, “mas não estás bem porquê?”… ok…. Tens razão, vou ficar.  



quarta-feira, abril 16, 2014

Brand New Me

E a vida leva-me a um novo rumo, a novos objectivos, a recomeçar quase do zero.
Não sei o que me espera, o que quero...
Revoltada por não teres lutado mais, por teres desistido facilmente, questiono-me porquê, mas parece que o destino quis assim...
Esse destino que dizem que tudo na vida tem um sentido e ainda não entendi porquê, mas se o dizem é porque sim, vamos ver...
Por vezes penso e lá vai fazendo algum sentido, mas por outro não compreendo...
Revoltada por não ter lutado mais, mas não sei se desisti facilmente, acho que não, lutei, implorei e não fui ouvida, mas se calhar sim, desisti muito rápido, mas assustei-me, não queria ser infeliz e levar a vida mais ou menos porque sim, decidi arriscar.
Quero arriscar ser feliz, apesar de inicio não parecer que vá acontecer, que não está a acontecer...
Já tive tantas dificuldades e lutei sempre pelo que tive na vida e olha que não foi fácil... Lá terei que arregaçar mangas e voltar a concretizar novas metas e destinos, por vezes cansa, chateia mesmo, é mesmo uma porr... mas se é isto a vida, venham elas, venham os obstáculos que eu não me canso de acreditar que terei a minha benesse, a minha paz, alegria e felicidade, eu sei que vou conseguir ser amada como quero, ter o valor que acho que tenho, ter o que sonho e não acho que seja exigente demais, se calhar até sou, mas acho que mereço, ora essa...eu sei e acredito que vou achar o tesouro no fim do arco-íris.
Venha o que me espera, aqui vou destino...

Não impede de dizer que já tive bastantes momentos de felicidade e que amei muitas pessoas que se cruzaram comigo e que nunca, mas nunca as irei esquecer.



"I'm not expecting sorry
I'm too busy finding myself
I got this
I found me, I found me, yeah
I don't need your opinion
I'm not waiting for your ok
I'll never be perfect, but at least now I'm brave
Now, my heart is open
And I can finally breathe
Don't be mad
It's just the brand new kind of free"

!!!

sexta-feira, abril 11, 2014

...

Somos bagagem...

Somos bagagem. Somos feitos de coisas que trazemos da vida. Carregamos connosco todas as alegrias e desventuras que já conhecemos. Todas as lágrimas choradas e todos os risos sinceros. Todos os tombos que demos e as nódoas negras que os recordam. Todas as vitórias conseguidas e o suor que as fez alcançar.
Todos somos bagagem. Pedaços de coisas que conquistámos. Fragmentos de experiências. Peças de um todo, que sozinhas não fazem sentido.
Todos trazemos bagagem. Malas cheias de sonhos. Caixas com sorrisos. Pacotes de tristezas. Sacos com saudades. Caixotes com conquistas.
Todos temos bagagem. Emocional. Material. Sensorial.
Somos bagagem. E precisamos de que o outro esteja disponível para nos ajudar a desempacotar caixotes. Mas, antes disso, precisamos de estar disponíveis para aceitar a bagagem do outro.
Somos bagagem. Eu e tu. E, a tua bagagem, é como se minha fosse. Basta entrares e pousares as malas. E recostares-te.
- Rita Leston - Gosto de ti e então? -

terça-feira, abril 01, 2014

Love is a higher law, Love is a temple, Love is the higher law!!!

Será sempre uma das minhas músicas de eleição :D

 

sexta-feira, março 21, 2014

domingo, janeiro 05, 2014

E como sabemos qual o caminho a seguir?

E como sabemos qual o caminho a seguir? Como adivinhamos que aquilo que se nos apresenta quando abrimos uma porta é melhor do que o que temos de deixar quando fechamos outra? Como descortinamos se a vida morna que levamos pode ter em seguimento uma apoteose fantástica?

Não sabemos, não adivinhamos, não nos é permitido ir ali dar um pulo ao futuro e descobrir como pode vir a ser. Ou a não ser...

Aquilo que eu sei é que se queremos espreitar por uma nova porta entreaberta é porque o caminho que temos seguido não nos satisfaz em pleno. Pode até nem ser mau, mas não é, com toda a certeza, brilhante! Não nos tira o fôlego. Não brilha nos olhos. Não nos preenche. Não retira o melhor de nós. Deixa-nos num assim-assim (des)confortável.

Se seguimos caminho e abrimos uma porta à nossa frente, mesmo que ainda tenhamos de abrir algumas mais...é porque aquela por onde saímos tem de ser fechada de vez.

Sob pena de ficarmos presos no átrio da vida!


RL