domingo, janeiro 05, 2014

E como sabemos qual o caminho a seguir?

E como sabemos qual o caminho a seguir? Como adivinhamos que aquilo que se nos apresenta quando abrimos uma porta é melhor do que o que temos de deixar quando fechamos outra? Como descortinamos se a vida morna que levamos pode ter em seguimento uma apoteose fantástica?

Não sabemos, não adivinhamos, não nos é permitido ir ali dar um pulo ao futuro e descobrir como pode vir a ser. Ou a não ser...

Aquilo que eu sei é que se queremos espreitar por uma nova porta entreaberta é porque o caminho que temos seguido não nos satisfaz em pleno. Pode até nem ser mau, mas não é, com toda a certeza, brilhante! Não nos tira o fôlego. Não brilha nos olhos. Não nos preenche. Não retira o melhor de nós. Deixa-nos num assim-assim (des)confortável.

Se seguimos caminho e abrimos uma porta à nossa frente, mesmo que ainda tenhamos de abrir algumas mais...é porque aquela por onde saímos tem de ser fechada de vez.

Sob pena de ficarmos presos no átrio da vida!


RL